terça-feira, 13 de maio de 2008

Marcas

E de repente, vi-me sozinho
Vi-me perdido, cansado, sem rumo
Percebi a dor que me dilacerava
A dor da desilusão, do abandono

Tudo tão rápido, repentino, assustador
Incrível como as coisas mudam
Ontem tinha muitas certezas
Hoje restam as dúvidas

Mas há coisas que permanecem
Coisas que não passam,
Sem antes nos marcar

E foi só reparar e vê-los lá
Impassíveis, no mesmo lugar
De braços abertos para mim
Apenas esperando eu chegar
Loca e Vicko, amigos
Marcas eternas

Hugo Rocha

*poema dedicado a duas pessoas que têm me sustentado e me segurado desde o fim de 2007 e neste ano:

loca e vicko, palavras não expressam quem vocês são, mas é o mínimo que posso fazer para demonstrar como vocês são essenciais em minha tão simples e frágil vida...

eternamente grato...

Um comentário:

Vicko Augusto disse...

O que falar do meu amigo.
Amo ele demais...amigo pra todas horas..
Fico até sem jeito com esse poema..mas se fiz isso...é pq te amo amigo.
Abraços