Minha mente não escapa
de mim
Meus atos não fogem
de quem eu sou
Minha conduta corresponde
àquilo que de pior em mim existe
O limitado bem que habita
incapaz é de me transformar
Um extenso mal me envolve
me domina,
me transforma,
me deforma
multiforme,
e, ao mesmo tempo, disforme,
não há nada que me tranforme
que me liberte da minha sina,
do meu destino,
do meu eu,
da minha vida,
do fim,
que se aproxima
que me engolfa
que me devolve
ao pó de onde vim
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