Na verdade o amor
não é pedra preciosa
Na verdade o amor
é cimento, areia e aço
Na verdade o amor
não é ouro ou pedra preciosa
nos jardins ele é terra
nunca é rosa
Na verdade o amor
não fachada nem altar
É base, é profundo
é alicerce, é pilar
Na verdade o amor
não é pedra preciosa
que apenas serve para se admirar
É cimento, areia e aço
que após os terremotos
teima em não se quebrar
É cimento, areia e aço
que mesmo após as tormentas
e perdendo algum pedaço
está sempre firme
pronto pra outras enfrentar
Não, não é joia preciosa
que caiem logo após o primeiro tremor
É cimento areia e aço
é concreto, suporta toda dor
Não, não é rosa
orquídeas, violetas e margaridas
É chão, é terra
é sustentador da vida
É o remédio amargo
dolorido, que cura toda ferida
Verdadeiramente
pouco o amor tem de belo
Pelo menos nesse mundo de aparências
porque é nele que se encontra
as verdadeiras essências
É nele que ainda repousa
minha alma em paciência
Procurando um dia ainda encontra
um lugar calmo para poder descansar
É dele que brotam outras coisas
que servem para me adornar
É nele que faço afrescos de seu rosto
para todos os dias recordar
Ah quem me dera!
Ter uma casa só de concreto
e do que é concreto fazer moradia
Ah quem me dera!
Ser do amor por completo
e que todas as minhas noites fossem dias
Ah quem me dera!
Viver num mundo sem aparência
onde o precioso fosse o concreto
Ah quem me dera!
Sair desse mundo em decadência
onde o precioso é o objeto
Ah quem me dera!
Viver num mundo sem rosas e flores
que se passassem por verdadeiras
Ah quem me dera!
Viver com verdadeiros amores
pois amor mesmo sem ser belo dura a vida inteira
não é pedra preciosa
Na verdade o amor
é cimento, areia e aço
Na verdade o amor
não é ouro ou pedra preciosa
nos jardins ele é terra
nunca é rosa
Na verdade o amor
não fachada nem altar
É base, é profundo
é alicerce, é pilar
Na verdade o amor
não é pedra preciosa
que apenas serve para se admirar
É cimento, areia e aço
que após os terremotos
teima em não se quebrar
É cimento, areia e aço
que mesmo após as tormentas
e perdendo algum pedaço
está sempre firme
pronto pra outras enfrentar
Não, não é joia preciosa
que caiem logo após o primeiro tremor
É cimento areia e aço
é concreto, suporta toda dor
Não, não é rosa
orquídeas, violetas e margaridas
É chão, é terra
é sustentador da vida
É o remédio amargo
dolorido, que cura toda ferida
Verdadeiramente
pouco o amor tem de belo
Pelo menos nesse mundo de aparências
porque é nele que se encontra
as verdadeiras essências
É nele que ainda repousa
minha alma em paciência
Procurando um dia ainda encontra
um lugar calmo para poder descansar
É dele que brotam outras coisas
que servem para me adornar
É nele que faço afrescos de seu rosto
para todos os dias recordar
Ah quem me dera!
Ter uma casa só de concreto
e do que é concreto fazer moradia
Ah quem me dera!
Ser do amor por completo
e que todas as minhas noites fossem dias
Ah quem me dera!
Viver num mundo sem aparência
onde o precioso fosse o concreto
Ah quem me dera!
Sair desse mundo em decadência
onde o precioso é o objeto
Ah quem me dera!
Viver num mundo sem rosas e flores
que se passassem por verdadeiras
Ah quem me dera!
Viver com verdadeiros amores
pois amor mesmo sem ser belo dura a vida inteira
Jônatas R. Santos
*Um amigo-irmão imensamente amado com quem esbarrei involuntariamente na caminhada da Vida. Não me arrependo da escolha de fazer daquele primeiro encontro casual um ponto de partida para inúmeros outros encontros, voluntários e intencionais. É obra dele, também, o trabalho feito com a minha foto que vocês podem ver no topo desta página. Outras poesias dele podem ser lidas aqui.
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